O chegando d’Cíntia
De tempos, eu a esperava... E quando
Chegou, de canções inda fora de esperar...
Que, de amor, disse-me chegando:
“Versa-me fulgor, versa-me eternizar...”
Se que vives de paixão, sonhando
Às nuvens, em qual astro queres edificar?
A perguntei! E disse-me cantando:
“De bálsamos insanos e de luz de luar...”
E o sol queimava sem doer! Enfeitiçado
Ao seu corpo delirando, e na sua pele nua,
O vento rompia os montes. E despojado
Perguntei: de qual estrela fosse esplendor?
E disse-me sorrindo: “A Lua, — a Lua!”
Que dos meus insanos versos, ela eternizou...
(Poeta Dolandmay)
De tempos, eu a esperava... E quando
Chegou, de canções inda fora de esperar...
Que, de amor, disse-me chegando:
“Versa-me fulgor, versa-me eternizar...”
Se que vives de paixão, sonhando
Às nuvens, em qual astro queres edificar?
A perguntei! E disse-me cantando:
“De bálsamos insanos e de luz de luar...”
E o sol queimava sem doer! Enfeitiçado
Ao seu corpo delirando, e na sua pele nua,
O vento rompia os montes. E despojado
Perguntei: de qual estrela fosse esplendor?
E disse-me sorrindo: “A Lua, — a Lua!”
Que dos meus insanos versos, ela eternizou...
(Poeta Dolandmay)