O chegando d’Cíntia
 
De tempos, eu a esperava... E quando
Chegou, de canções inda fora de esperar...
Que, de amor, disse-me chegando:
“Versa-me fulgor, versa-me eternizar...”
 
Se que vives de paixão, sonhando
Às nuvens, em qual astro queres edificar?
A perguntei! E disse-me cantando:
“De bálsamos insanos e de luz de luar...”
 
E o sol queimava sem doer! Enfeitiçado
Ao seu corpo delirando, e na sua pele nua,
O vento rompia os montes. E despojado
 
Perguntei: de qual estrela fosse esplendor?
E disse-me sorrindo: “A Lua, a Lua!”
Que dos meus insanos versos, ela eternizou...
 
(Poeta Dolandmay)




Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 27/06/2012
Código do texto: T3748239
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