Vaidade
Manténs, em ti, um mar de vaidade,
e pensas ser o centro do universo,
(ou de um poema o mais perfeito verso)
do panteão dos Deuses, a deidade.
Beleza não garante a majestade,
depende do conceito, tão diverso,
contém, em si, um lado vil, perverso,
por ser demais fugaz, é vanidade.
Beleza apenas física é miséria,
nem sempre à paz interna nos conduz,
e pode ser um fardo, imensa cruz.
Vaidade que provém da vil matéria
por ser precária, é muito deletéria,
corrói, da humildade, a força e a luz.
Brasília, 27 de Junho de 2012.
Livro: Cantos de Resistência, pg. 82
Manténs, em ti, um mar de vaidade,
e pensas ser o centro do universo,
(ou de um poema o mais perfeito verso)
do panteão dos Deuses, a deidade.
Beleza não garante a majestade,
depende do conceito, tão diverso,
contém, em si, um lado vil, perverso,
por ser demais fugaz, é vanidade.
Beleza apenas física é miséria,
nem sempre à paz interna nos conduz,
e pode ser um fardo, imensa cruz.
Vaidade que provém da vil matéria
por ser precária, é muito deletéria,
corrói, da humildade, a força e a luz.
Brasília, 27 de Junho de 2012.
Livro: Cantos de Resistência, pg. 82