Andeja
A noite está escura e triste andejo
por estas ruas longas da saudade,
a desesperação me vem, e invade
o coração - um quarto de despejo.
Escuto a própria voz - um realejo,
em tom maior, vivaz sonoridade,
a confirmar que nada, nada há de
matar o meu amor, que é tão sobejo.
E sigo, a repisar, os próprios passos,
os pés cansados, olhos tristes, baços
nas ermas ruas dessa solidão.
Amar! Amar! Profundo desafio!
Mas é melhor amar que ser vazio,
desconhecer o amor, viver em vão.
Brasília, 27 de Junho de 2012.
Seivas d'alma, pág. 106
A noite está escura e triste andejo
por estas ruas longas da saudade,
a desesperação me vem, e invade
o coração - um quarto de despejo.
Escuto a própria voz - um realejo,
em tom maior, vivaz sonoridade,
a confirmar que nada, nada há de
matar o meu amor, que é tão sobejo.
E sigo, a repisar, os próprios passos,
os pés cansados, olhos tristes, baços
nas ermas ruas dessa solidão.
Amar! Amar! Profundo desafio!
Mas é melhor amar que ser vazio,
desconhecer o amor, viver em vão.
Brasília, 27 de Junho de 2012.
Seivas d'alma, pág. 106