"RETRATO ILUSÓRIO"
Oh! Vazio que me assume o corpo,
A alma cansada, a cabeça que gira!
Oh! Descontrole que me tira a visão,
A calma perdida, o sorriso que fala!
Oh! Tristeza que me consome o espírito,
A imagem combalida, a presença sofrida!
Oh! Incerteza que me angustia o peito,
O coração palpitante, a respiração ofegante!
Pareço um ser sofrido, amargurado, perdido,
Solitário, despercebido, sem ninguém,
Onde a vida parece uma ilusória intenção...
Mas, humanamente, eu tenho o que quero:
Sou filho, marido, pai, também sou amigo.
Eu quero apenas viver, crescer embora não transpareça!...
(ARO. 1981)
Oh! Vazio que me assume o corpo,
A alma cansada, a cabeça que gira!
Oh! Descontrole que me tira a visão,
A calma perdida, o sorriso que fala!
Oh! Tristeza que me consome o espírito,
A imagem combalida, a presença sofrida!
Oh! Incerteza que me angustia o peito,
O coração palpitante, a respiração ofegante!
Pareço um ser sofrido, amargurado, perdido,
Solitário, despercebido, sem ninguém,
Onde a vida parece uma ilusória intenção...
Mas, humanamente, eu tenho o que quero:
Sou filho, marido, pai, também sou amigo.
Eu quero apenas viver, crescer embora não transpareça!...
(ARO. 1981)