Soneto do Olhar materno

Eu vi a Luz naqueles Olhos belos...

Uma Luz cujo Brilho reluzia

Razões do eterno Encanto d'Harmonia...

Naquela Face vi Olhos singelos.

Igual em Formosura aos grãos Castelos,

Aquele Olhar se faz Sol do meu dia;

Olhar que se confunde ao de Maria...

Esplendor que afugenta meus flagelos.

Nem o Mar é tão belo quanto o Olhar

Que me dá uma Página do Eterno.

Nem a Chuva é tão pura, nem o Mar...

Sol entre o tempo lúgubre do inverno;

Mais formoso que o plácido Luar...

Eu vi a Luz naquele Olhar materno!

*Decasílabos no ritmo heroico

22/06/2012

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 25/06/2012
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