PALETA SEM TINTA
Lílian Maial
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Se eu conseguisse me expressar em cores,
como um poeta, e seus pincéis-palavras,
eu pintaria, em versos, só amores,
como esse amor, que eu sinto, e não se acaba.
Escolheria o bege, cor da pele,
para traçar o risco que corremos,
de ver o amor, sem sombras, todo entregue,
manchando a tela, tintas, escorremos.
Mas na paleta não existem chances,
de misturarmos nosso amor-nuances,
perpetuando assim a nossa arte.
Por isso insisto em versos sem centelha,
como um pintor, que arranca a própria orelha,
no desespero louco, e só, de amar-te.
ABR/2004
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Lílian Maial
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Se eu conseguisse me expressar em cores,
como um poeta, e seus pincéis-palavras,
eu pintaria, em versos, só amores,
como esse amor, que eu sinto, e não se acaba.
Escolheria o bege, cor da pele,
para traçar o risco que corremos,
de ver o amor, sem sombras, todo entregue,
manchando a tela, tintas, escorremos.
Mas na paleta não existem chances,
de misturarmos nosso amor-nuances,
perpetuando assim a nossa arte.
Por isso insisto em versos sem centelha,
como um pintor, que arranca a própria orelha,
no desespero louco, e só, de amar-te.
ABR/2004
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