Efemeridade (II)
Edir Pina de Barros
Um dia após o outro, o tempo passa,
deixando rastros sobre a nossa tez,
tornando sem sentido o que se fez
com candidez, amor, ternura e graça.
E sem respostas para mil porques
expostos, sem saber, a essa devassa,
que os sonhos e ilusões depressa enlaça,
seguimos sem sentir que se desfez
o corpo – templo da alma e vil matéria -,
e a vida, que é quimera, sempre etérea,
se escoa pelos vãos de nossos dedos.
E tudo passa – a vida é passageira –
e se desfaz no tempo, em sua esteira
tecida no tear dos sonhos ledos
Brasília, 24 de Junho de 2012.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 20
Edir Pina de Barros
Um dia após o outro, o tempo passa,
deixando rastros sobre a nossa tez,
tornando sem sentido o que se fez
com candidez, amor, ternura e graça.
E sem respostas para mil porques
expostos, sem saber, a essa devassa,
que os sonhos e ilusões depressa enlaça,
seguimos sem sentir que se desfez
o corpo – templo da alma e vil matéria -,
e a vida, que é quimera, sempre etérea,
se escoa pelos vãos de nossos dedos.
E tudo passa – a vida é passageira –
e se desfaz no tempo, em sua esteira
tecida no tear dos sonhos ledos
Brasília, 24 de Junho de 2012.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 20