Odir Milanez Escancaram os loucos as bocarras, o viso de não ver vagando espaços nos perdidos passeios de seus passos, as mãos impontuais gerando garras. Ébrios da insensatez, bebem das jarras dos vinhedos da mente, entes bebaços de trancos tardos, tetros, aos trompaços, bailando nus, dementes, entre barras! Cobertos de moscardos, ascorosos, transitam seus tropéis cadaverosos, imersos na hibernal insanidade. Como um séquito mudo de leprosos, seguem os sons das sombras, ansiosos d'alcançar o não ser da liberdade! JPessoa/PB 23.06.2012 oklima |