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 0S LOUCOS
Odir Milanez



Escancaram os loucos as bocarras,
o viso de não ver vagando espaços
nos perdidos passeios de seus passos,
as mãos impontuais gerando garras.


Ébrios da insensatez, bebem das jarras
dos vinhedos da mente, entes bebaços
de trancos tardos, tetros, aos trompaços,
bailando nus, dementes, entre barras!


Cobertos de moscardos, ascorosos,
transitam seus tropéis cadaverosos,
imersos na hibernal insanidade.


Como um séquito mudo de leprosos,
seguem os sons das sombras, ansiosos
d'alcançar o não ser da liberdade!

 


JPessoa/PB
23.06.2012
oklima
 
 
 
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Sou somente um poeta
que ouve a voz do vento
eversa versos de amor
 
 



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oklima
Enviado por oklima em 23/06/2012
Código do texto: T3741057
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