Ao Soneto
Ai quem me dera ser rouxinol,
A bater asas a procura dela
E ser teus olhos o farol
E ter os pensamentos nela
Trago no bico o canto de amor
Sublime como noites de primavera,
Na intensa onda chamada calor.
Ai... quem me dera,
Do vôo te encontrar e abraçar,
Feitos jovens utópicos a devanear
Nos corpos em desejos a deitar
Faremos da noite nossa rainha,
Pra abençoar tua lua
E pra te chamar você de minha, somente minha.