ÍMÃ

Eu te amo, minha louca desvairada

Não te amaria caso assim não fosses

Pois as normais, certinhas, não são nada

Tens amarguras, mas também tens doces

Nenhuma valeria tanta estrada

Que cruzo se a saudade toma posse

Nenhuma outra, mesmo as assanhadas

Moças que conheci desde precoce

A gente briga, a gente volta, a gente

Vive, como vivesse a eternidade

Como se fosse estar sempre presente

E nos amamos ainda que distantes

Pois também sofro desta insanidade

Que atrai como ímã dois corpos amantes