SONETO INGLÊS
Perco-me em volúveis reminiscências
No teu olhar que extravassa plangências
Aquele amor que me veio dadivoso
Foi-se na imensidão do céu formoso
Meu pranto na grandeza oceânica
Irrompendo uma paixão vulcânica
Tâo caudaloso! Altera a preamar
Salpicando as águas desse além-mar
Dos teus amplexos que emanam fervor
Transmutam-se os verdores do meu amor
Em emoção calejada e sincera
Remontando-me a um amor de quimera
Amor incauto que vagueia etéreo
Na brisa esparsa flutuando funéreo
No teu olhar que extravassa plangências
Aquele amor que me veio dadivoso
Foi-se na imensidão do céu formoso
Meu pranto na grandeza oceânica
Irrompendo uma paixão vulcânica
Tâo caudaloso! Altera a preamar
Salpicando as águas desse além-mar
Dos teus amplexos que emanam fervor
Transmutam-se os verdores do meu amor
Em emoção calejada e sincera
Remontando-me a um amor de quimera
Amor incauto que vagueia etéreo
Na brisa esparsa flutuando funéreo
SONETO INGLÊS: Criado por William Shakespeare (1564 – 1616); Soneto com 3 quartetos e um dístico; decassílabas poéticas (metro decassílabo); Não possi título; Versos paralelos; O dístico conclui o soneto.
Per/co/-me em/ vo/lú/veis/ re/mi/nis/cências
No/ meu o/lhar/ que ex/tra/vas/sa/ plan/gên/cias
A/que/le a/mor/ que/ me/ veio/ da/di/voso
Foi/-se/ na i/men/si/dão/ do/ céu/ for/moso
Me/u/ pran/to/ na/ gran/de/za o/ce/ânica
Ir/rom/pen/do u/ma/ pa/i/xão/ vul/cânica
Tâo/ cau/da/lo/so! Al/te/ra a/ pre/a/mar
Sal/pi/can/do as/ á/gu/as/ des/se a/lém-mar
Dos/ teus/ am/ple/xos/ que e/ma/nam/ fer/vor
Trans/mu/tam/-se os/ ver/do/res/ do/ meu a/mor
Em/ e/mo/ção/ ca/le/ja/da e/ sin/cera
Re/mon/tan/do/-me a um/ a/mor/ de/ qui/mera
A/mor/ in/ca/u/to/ que/ va/gueia e/téreo
Na/ bri/sa es/par/sa/ flu/tuan/do/ fu/néreo