À Sombra da Musa
— Vai, beba dos antídotos convexos!
Ouve! — a cantiga mora mais acima
Do cantil, tome da luz cristalina;
Há na lira, um só tom deste Universo!
... Um capítulo... Encontros... Um castelo!...
(Sou Rainha, sou nobre!... Oh, Paz feminina!)
— Tu não entendes as cartas da menina?
— O que é cativar, soma dos meus versos?!
Tu estás no pote frio da solidão,
Tu não tomas da ceia desta união...
— A árvore roxa tem ceva do monte!
Escuta o calor do meu continente...
Sou célebre que mora em tua mente...
— No cerúleo, não vês meu horizonte?!
Machado de Carlos
Ribeirão Preto, 21 de junho de 2012.
14h52
— Vai, beba dos antídotos convexos!
Ouve! — a cantiga mora mais acima
Do cantil, tome da luz cristalina;
Há na lira, um só tom deste Universo!
... Um capítulo... Encontros... Um castelo!...
(Sou Rainha, sou nobre!... Oh, Paz feminina!)
— Tu não entendes as cartas da menina?
— O que é cativar, soma dos meus versos?!
Tu estás no pote frio da solidão,
Tu não tomas da ceia desta união...
— A árvore roxa tem ceva do monte!
Escuta o calor do meu continente...
Sou célebre que mora em tua mente...
— No cerúleo, não vês meu horizonte?!
Machado de Carlos
Ribeirão Preto, 21 de junho de 2012.
14h52