DESVARIO

Cai a noite, negreja o azul celeste,

Pontilhando de vislumbre constelar ,

E foi como se tu, moça, me deste

O teu amor fogoso ao me abraçar.

No cheiro do mato do agreste,

Lúbrico olor me faz suspirar

Que vou de norte, sul ao leste,

Atrás de ti p´ra te afagar.

Na noite que nos cobre de magia,

Com romance da mais bela fantasia,

Perco de mim toda a razão.

Pelos becos gatos vagabundos,

Sem noção de tempo, nem segundos,

Desvairados pela escuridão.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 21/06/2012
Código do texto: T3736173
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