O SONHO (SN31)
Jardins de beija-flores, suspensos
na abóbada celeste de uma negra lua.
Qual terra líquida acenando em lenços
nas trevas do dia, agonizando, pactua.
Visão mais bela, da sereia insepulta
nas águas dos rios rastejando oculta.
Sua cauda arrasta se debate e escuta.
Seu canto, encanta o louco lúcido, perscruta.
Jardim e sereia, colóquio único da fantasia
Marejam lágrimas nos canteiros da alegria
Fogem ao homem e embriagam-se de luz.
Momentos em transição do louco lúcido sã
Transpassa as entranhas cerebrais em ação
Transporta à realidade as paisagens, da visão.
Jardins de beija-flores, suspensos
na abóbada celeste de uma negra lua.
Qual terra líquida acenando em lenços
nas trevas do dia, agonizando, pactua.
Visão mais bela, da sereia insepulta
nas águas dos rios rastejando oculta.
Sua cauda arrasta se debate e escuta.
Seu canto, encanta o louco lúcido, perscruta.
Jardim e sereia, colóquio único da fantasia
Marejam lágrimas nos canteiros da alegria
Fogem ao homem e embriagam-se de luz.
Momentos em transição do louco lúcido sã
Transpassa as entranhas cerebrais em ação
Transporta à realidade as paisagens, da visão.