Um soneto a Adriana Carvalho
Este soneto foi escrito a pedido do amigo Antônio Carvalho —
Uma homenagem para sua amada esposa.
Tentei moldar teu nome em minha janela,
Ao deslumbrar as flores do amaranto...
Que traz o encanto a enxugar meu pranto,
Ao vê-la assim tão bela — qual donzela!
E a procurei nos mares..., nas estrelas,
Tu’alma singular que abrasa o canto...
Que doo minh’alma num abraçar de encanto,
E embevecido... (vejo a flor mais bela!)
Tu és tão formosa — ó imagem soberana...
Neste poema, em moldes tão brilhantes —
Qu’é o teu olhar flamante, que me inflama...
... E ao encontrar minha estrela exuberante:
Viro u’a criança — ó minh’amada Adriana,
— A navegar em sonhos deslumbrantes!...
Pacco