Aparência
O que sou distante desse mundo?
Nem um miserável criticado a força!
Que bem aqui, sou um circundo
Por quem me vê, por quem me torça!
Que seja eu, curvado, tristeza toda!
Assim, sou mesmo um profundo,
Que de gargalhadas sou bucha-escoda;
Um lavar de cerne de moribundo!
“Sou chuva que cai e que corre solta,
Sou água sem brilho e absorta,
Sou dessa terra mais um pecado!”
Que bem me veem dum amor-tortura!
Porque sou filho da amargura,
Do orgulho mudo do meu falsado...
(Poeta Dolandmay)
O que sou distante desse mundo?
Nem um miserável criticado a força!
Que bem aqui, sou um circundo
Por quem me vê, por quem me torça!
Que seja eu, curvado, tristeza toda!
Assim, sou mesmo um profundo,
Que de gargalhadas sou bucha-escoda;
Um lavar de cerne de moribundo!
“Sou chuva que cai e que corre solta,
Sou água sem brilho e absorta,
Sou dessa terra mais um pecado!”
Que bem me veem dum amor-tortura!
Porque sou filho da amargura,
Do orgulho mudo do meu falsado...
(Poeta Dolandmay)