Aparência
 
O que sou distante desse mundo?
Nem um miserável criticado a força!
Que bem aqui, sou um circundo
Por quem me vê, por quem me torça!
 
Que seja eu, curvado, tristeza toda!
Assim, sou mesmo um profundo,
Que de gargalhadas sou bucha-escoda;
Um lavar de cerne de moribundo!
 
“Sou chuva que cai e que corre solta,
Sou água sem brilho e absorta,
Sou dessa terra mais um pecado!”
 
Que bem me veem dum amor-tortura!
Porque sou filho da amargura,
Do orgulho mudo do meu falsado...
 
(Poeta Dolandmay)




Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 20/06/2012
Código do texto: T3734285
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