SEM TER-TE

Sem ter-te estou fadado ao meu degredo
Clamando que me faças um contato
Deixando o de comer no prato intacto
Sem ter-te eu me agarro ao meu medo

Desdobro-me a procurar-te em becos
Encontro o meu passado escondido
Relembro o quanto eu era bandido
Aljôfares molharam os olhos secos

Quero que outra vez te interesses
Para isso a Deus eu faço preces
Para que tu voltes pros meus braços

Clamo, me perdoes, me abraces
Prometo nunca mais usar disfarces
Sem ti eu me acabo, me desfaço!

Interação com o soneto de Nina Costa, Sentindo-te: http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3693250