Deixa como está, senão estraga!

Provinha michuruca eu sequer faço

Ameaça não me faz tremer na pose

Estou na TPM, risco um traço

Se passas deste lado, simbiose!

Duvido o teu poder sobre o meu azo

Calado e em bom tamanho o fim do caso

Quem manda neste morro é o meu berro

E nem pense em argüir, senão te aterro.

Malandro bom, tu sabe, não faz pose...

Nem conta uma farofa a céu aberto.

Porisso malandraco, fique esperto...

Comigo tu só reina por osmose

Ou fica bem distante desta mira

Ou venha em fala mansa e canta a Lira...

AnaMariaGazzaneo

Eu vou cantar a lira, é mais seguro!

De tiroteio, amiga, estou correndo

Esse morro, ligeiro eu vou descendo

Senão vou pro caixão, aí é choro!

Conheço a malandragem e dou no couro

Pois fico aqui de baixo assistindo,

Jamais quero polícia me arguindo,

Melhor um cozidão com cabilouro.

Limite demarcado eu não entro,

Inda sei o dia do meu nascimento;

Portanto, falta muito para eu morrer.

Basta o batente e só, pra me entreter.

Deixando em liberdade a minha vida

Sem rumo feito uma bala perdida.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 16/06/2012
Reeditado em 17/06/2012
Código do texto: T3727874