SONETO EM DESENCANTO



Deixa morrer esse amor...!
                     E qu'ele vá morrendo
Carinhosamente...  E assim, sepultado
Sem renhuras, feridas... Quase imaculado
E aos poucos, em nós, esmorecendo

Deixa qu'ele vá desaparecendo...!
Como fosse ao peito... Perpetuado
Sem tristeza, lamentos... Quase eternizado
E aos poucos, em nós, se desfazendo

Ontem, eu ví você pelas ruas...!
E ví minha esperança... Morta, Nua
Você feliz, com alguém... E abraçados

Depois seguiu... E te olhando a distância
Deixei-me embalar pela amarga lembrança
De que um dia... Fomos namorados!
Puetalóide
Enviado por Puetalóide em 15/06/2012
Reeditado em 15/07/2012
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