Politeísmo
 
Andantes pagãos, vis, enfeitiçados
Em visões complexas, de ouro coberto;
Sol destro, aos olhos fechados;
Visão sem luz, de tempo incerto...
 
Que murmuram nefário, que dialeto?
Se nada esconde os pecados!
Em fulgores se estendem em afeto,
O astro que nasce, os corpos dourados...
 
De nada se vê o mundo, que bondade?
Se aberto em fleuma é saudade,
Se de treva em agrado é tortura...
 
Que erguidas aos céus fossem as mãos,
E enlevar fosse a Deus os pagãos...
Que eterna fosse à luz que vos dura!
 
(Poeta Dolandmay)




Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 15/06/2012
Código do texto: T3725746
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