SINTO-TE COMIGO
Sinto-te no diáfano escuro da aurora,
Aos olhos da terra, inda que despercebida.
Ouço a voz terna da tua alma que convida:
Vamos dar início à comaninhada – bora?
Há frutos a colher na seara da vida,
Com a força que nos vem do amor - revigora
O brasão dos valores eleitos outrora,
Meta, na cultura de hoje, não inserida.
Se nos une a vida num presságio tão garbo,
Faz-se mister rever tão falaz estrutura:
O frenesi de que vem saturado o dardo.
É mais doce o amor, mantida a antiga cultura,
Regando sempre o amor, não da libido o cardo
E, empós, viver ao pleno sabor da ternura.
Afonso Martini 290512
Leiam sonetos de Marco Aurélio Vieira
e
crônicas de O Cronista
uma perfeição.
Sinto-te no diáfano escuro da aurora,
Aos olhos da terra, inda que despercebida.
Ouço a voz terna da tua alma que convida:
Vamos dar início à comaninhada – bora?
Há frutos a colher na seara da vida,
Com a força que nos vem do amor - revigora
O brasão dos valores eleitos outrora,
Meta, na cultura de hoje, não inserida.
Se nos une a vida num presságio tão garbo,
Faz-se mister rever tão falaz estrutura:
O frenesi de que vem saturado o dardo.
É mais doce o amor, mantida a antiga cultura,
Regando sempre o amor, não da libido o cardo
E, empós, viver ao pleno sabor da ternura.
Afonso Martini 290512
Leiam sonetos de Marco Aurélio Vieira
e
crônicas de O Cronista
uma perfeição.