Na quietude que me invade...
Na quietude que me invade a alma à cama
Num triste limiar covarde sem fazer drama
Sinto em meu viver a piedade à luz na lama
Da ímpia verdade a glória o berço da fama
Feliz o sentir reclama ainda que a saudade
Sonho e ternura inflamam o amor a amizade.
Meu verso declama no sufocar a ansiedade
Divina; o céu derrama a felicidade.
Eu não estou doente apenas fui acidentado
Te farei visita e crente estaremos lado a lado
Deus por crachá apresente o abraço apertado
Se nas horas de dor não me veio visitar
Não te aborreça calor tivera a me afagar.
Com urgência ligou sem tempo de perguntar...
Barrinha, 15 de junho de 2012
aibruno@hotmail.com