Diga aí!
Ele é imprevisível e não tem hora
E nem lugar para dizer que vem...
Em casa, no carro ou no trem.
Mas quando ele se vai a gente adora.
Às vezes não da pra mandá-lo embora.
Em outras o liberamos com desdém
Fedorento incomoda mais além,
Ou barulhento que, de vergonha, a gente cora.
Em meio a muita gente ato profano,
E tem quem solta até durante o sono
Na noite de núpcias, de jeito algum...
Às vezes, o berço eu mordo para segura-lo
Pois perto do fogo não dá pra solta-lo...
Diga aí: quem acha ruim soltar um Pum?
Josérobertopalácio