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PERGUNTAS SEM RESPOSTAS
 
De longe vejo o passar das horas
Enquanto aguardo que o destino nos reúna
As lágrimas de dor rompem meus olhos
Tão negros como as asas da graúna
 
As horas vão correndo, aqui, depressa
Coração aos pedaços pela espera
Já não sorri o sol da primavera
Meu rosto já não traz a paz impressa!
 
Será que ainda há uma esperança?
Será que para nós há um futuro?
O que se esconde atrás do frio muro?
 
Por que do amor não mantivemos a ânsia?
E à dor tive de dar minha anuência?
Ainda dói demais a sua ausência....
14/06/2012
 
Interação com soneto de José Roberto de Castro Palácio PRÁ VARIAR
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3723698