Dor de corno.
O soneto que hoje faço, te dedico;
Não vou citar teu nome, é segredo
Motivaste-me até um samba enredo,
Mas por te amar, vivo pagando o mico.
Neste soneto, teu amor, suplico,
Num misto de prazer e muito medo
E que o recado, nestes versos, dado,
Consigas entender ao menos um tico.
E trouxesse paixões sem despedidas
Esquecendo nossas camas divididas.
Faz-se urgente, solução pro nosso caso
Nosso amor não venceu, inda tem prazo.
Ou tocas sino ou acompanhas procissão!
Lembre-se: Eu também tenho coração!
Josérobertopalácio