Dor de corno.

O soneto que hoje faço, te dedico;

Não vou citar teu nome, é segredo

Motivaste-me até um samba enredo,

Mas por te amar, vivo pagando o mico.

Neste soneto, teu amor, suplico,

Num misto de prazer e muito medo

E que o recado, nestes versos, dado,

Consigas entender ao menos um tico.

E trouxesse paixões sem despedidas

Esquecendo nossas camas divididas.

Faz-se urgente, solução pro nosso caso

Nosso amor não venceu, inda tem prazo.

Ou tocas sino ou acompanhas procissão!

Lembre-se: Eu também tenho coração!

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 14/06/2012
Reeditado em 14/06/2012
Código do texto: T3723366