FAST VIDA... FAST POEMA

Espio o relógio e então sinto pressa...

Barganho com o tempo que não quer me esperar!

Eu não mais aceito a falsa promessa,

Que sempre é hora de recomeçar.

Assim bem depressa, monto dois quartetos...

E mais dois tercetos sem pestanejar,

E lá no final de um nobre soneto

Eu sempre dou jeito de o tempo driblar.

Então eu recorro aos “fast’ poemas...

Haikais em mil temas... em qualquer lugar!

Mas em tão poucas linhas o meu verso se queima

Minha rima se algema, já não posso versar.

Mas que fast tudo! FAST ABSOLUTO!

Acho um absurdo...eu correr sem rimar.