O Insano Machado

Meu Deus, quanta aleivosia,

Nessa ambrosia gelosia,

(Que me traz — tanta agonia,)

Nu'a assombrosa hegemonia!...

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A pedreira é nebulosa,

Qual Machado na floresta;

Como espectro — sempre infesta,

As montanhas extremosas!

O excremento — tem de grosa,

P'ra emassar todas as frestas...

Pondo tudo que não presta,

Nas devesas dessas obras.

Depois disso retorcido,

Quando fere a amarração...

Fica tudo estremecido —

No final — co'essa armação.

Pois, s'esmera convencido,

No estertor da construção!

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... E vi o insano Machado,

Qual cobra a andar pelo chão...

Co'o cabo todo manchado —

Dos golpes no cantochão!

Pacco

Pacco
Enviado por Pacco em 13/06/2012
Reeditado em 13/09/2014
Código do texto: T3721946
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