SINOS
Na santa igreja,badalam os sinos,
Anunciam a despedida triste,
Óh,morte por que ainda insiste
Em trincar os corações pequeninos?
Cantam, cantam seus hinos,
A lágrima deita no rosto, não resiste,
Pinga sob corpo ao qual a vida desiste,
Vitimado pelos trágicos ensinos.
Os sinos badalam inconsoláveis,
Anunciando derrota nas lutas indecifráveis,
Quando a morte se deita com peso cavalo.
Orquestrando valsa fúnebre ao cortejo,
Em que cada pessoa carrega o eterno desejo:
De que a morte finde e os sinos calem os badalos.