O PARAÍSO, MINHA MORADA

Céu, meu céu, deixa-me viver na tua morada,

Onde a paz é angelical e nadam carpas,

E flutuarei ao som de afinadas harpas;

Aí eu quero minh'alma eternamente ancorada.

Ouço o canto que vem do anjo de face corada,

Aí não existem almas traidoras e farpas,

Escalarei espinhosas e altas escarpas,

Eu implorarei guarida, pela prece mais orada.

Perdoa-me, leva-me pelo caminho mais liso,

Onde não existam torturas e taquicardias,

Quero ver cordeiros carregando um guizo...

Oh, céu, meu céu, dá-me paz todos os dias,

Leva-me para o teu tranquilo paraíso,

Dá-me noites de sonhos, ainda que tardias.

(VictorAMPinheiro)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 10/06/2012
Reeditado em 11/06/2012
Código do texto: T3716378
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