"SILÊNCIO ATORDOANTE"
Uma tarde morna. O povo vai e vem
Ao longo da escalada. O sol esquenta.
O povo que vai e vem não repara
Não só o tempo, mas tudo que passa.
O vento norte sopra. O sol esfria.
Grandes camadas de nuvens anunciam:
Chuva. Fina e fria, ela cai agora.
O povo que vai e vem não repara.
O povo que vai não é o mesmo que vem.
Depois, o que vai, vem; o que vem, vai.
Reencontram-se na mesma calçada.
É a mesma escalada, agora em retorno.
O tempo passa, já não é mais morno.
A chuva não mais cai... O povo adormece...
(ARO. 1985)
Uma tarde morna. O povo vai e vem
Ao longo da escalada. O sol esquenta.
O povo que vai e vem não repara
Não só o tempo, mas tudo que passa.
O vento norte sopra. O sol esfria.
Grandes camadas de nuvens anunciam:
Chuva. Fina e fria, ela cai agora.
O povo que vai e vem não repara.
O povo que vai não é o mesmo que vem.
Depois, o que vai, vem; o que vem, vai.
Reencontram-se na mesma calçada.
É a mesma escalada, agora em retorno.
O tempo passa, já não é mais morno.
A chuva não mais cai... O povo adormece...
(ARO. 1985)