"MINIMISTÉRIOS"
A vida que encanta e também repudia
A morte que consome um corpo, a alegria,
O sorriso contagiante no rostinho de uma criança,
A lágrima ardente que se brota como a esperança.
O amor, presente, ausente, saudade, que alivia,
O ódio eterno, mortal, por não se ter simpatia,
O sonho que leva ao colorido reino da bonança,
O pesadelo horripilante que o martírio alcança.
A flor em meio aos espinhos, formosa pura,
O espinho que não quis ser flor, tornou-se à amargura,
O céu, tão longe e tão perto, dentro de um coração.
O sol sufocante, acariciante, inexplicável,
A lua, encanto de amor, antes inviolável,
O Cristo, sem cruz, caminho: ponte de Salvação...
(ARO. 1980)
A vida que encanta e também repudia
A morte que consome um corpo, a alegria,
O sorriso contagiante no rostinho de uma criança,
A lágrima ardente que se brota como a esperança.
O amor, presente, ausente, saudade, que alivia,
O ódio eterno, mortal, por não se ter simpatia,
O sonho que leva ao colorido reino da bonança,
O pesadelo horripilante que o martírio alcança.
A flor em meio aos espinhos, formosa pura,
O espinho que não quis ser flor, tornou-se à amargura,
O céu, tão longe e tão perto, dentro de um coração.
O sol sufocante, acariciante, inexplicável,
A lua, encanto de amor, antes inviolável,
O Cristo, sem cruz, caminho: ponte de Salvação...
(ARO. 1980)