MEU OLHAR

Meu olhar, quase um pedido de socorro

Encontra na face das águas do mar

A verdade que não quero ver

De que, já não vivo, morro

Sou um pária, neste mundo triste

Meu penar a manter a ilusão

Sonhando pelo sinal do amor

Este ouro de tolo de aluvião

Os navios que chegam nada me trazem

Algo que que me traga esperança

Tudo se esgarça no tempo

Meus olhos não mostram, no entanto

O que poucos vêem, dentro de mim

Há lágrimas por todo canto!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 06/02/2007
Reeditado em 19/11/2017
Código do texto: T371415
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.