Paradesha
Quando fui expulso do meu paraíso terrestre,
Na porta do meu Éden senti-me um equestre;
Sem rumo, perdido, sem nada, sem um nexo,
Não sabia para onde ia, ficou tudo complexo.
O querubim, anjo da guarda que me cuidava,
Orou por mim, mas pensou que incomodava,
Eu disse não e que ainda não estava tão ruim,
O pior ainda viria na vinda do inexorável fim...
Tantas voltas e revoluções em mim, vi e senti,
Porém não pensei que passaria tão mal sem ti,
Pois ao me ver sozinho, sem amparo, eu sofri.
Do paraíso fui expulso, não estava preparado,
Hoje sinto como se por lá não tivesse morado;
Finjo para mim mesmo que tudo está superado.