Soneto 219: O amor e seu viés!
Nem sei ao certo quem tu és,
Só nesta tela que te vejo,
Já me trazes tanto desejo,
Vivo mergulhada a teus pés!
O amor, como a vida, tem seu viés,
Arranca-me até o chão, se te beijo,
Fico a pensar em ti, o lampejo,
A navegar tal mar, sem convés!
Um mar desse amor que trazes,
Um instante, nossas pazes,
Tal que me consome, me tome!
Uma paz que eu tanto preciso,
Qual um sonho, um paraíso,
Só há em teu olhar, mas já some!
© SOL Figueiredo
08/06/2012 – às 10:31h