Beirais do Infinito

Dos vórtices profundos, do Nada,

Reveste os turbilhões à foz do AH HA,

A matéria primeira, a luz trancada

Ao som vestigial nos tornará.

É o mapa formidando os fios em cada

Tensão entre a partícula que está

Na substância oculta e secundada,

E em volta do princípio que nos há.

É o tudo concentrado em passageiro

Quer das plantas, das pedras, do Cruzeiro

E nas altas sensações da fé profunda.

Por que quanto mais vive, mais se inunda

No Mar que a Consciência nos iguala

E chama a Humanidade a Co-criá-la.