Canto à Vida

Quando da morte tenho a vil memória,

Lembro-me das pessoas que amo tanto;

Mil tremores me embalam num vil canto...

Enquanto busco a Luz deitada em glória!

Não temo a morte, temo a triste história

Da despedida feita em fero pranto;

Temo não mais ver meu maior encanto...

A Família pacata e tão simplória!

A Vida é casta em todas as maneiras;

A luz vital jamais perde o esplendor;

As Lembranças são doces e fagueiras...

Embora sejam vis as tempestades,

A Vida é sempre feita em resplendor...

Qual um raio através de atrocidades!

*Decassílabos no ritmo heroico

07/06/2012

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 07/06/2012
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