Foto: gi pagliato
AMOR VETUSTO
Amaram-se como nos velhos tempos
Esquecidos da ingrata senescência.
E a chama do prazer, em opulência,
Lhes valeu o melhor dos passatempos.
Enquanto bem-te-vís em sinfonia
Saltitavam nos galhos de um ipê
Os amantes em doce balancê
Performavam a sua fantasia.
Tão intenso como na vez primeira,
Foi o amor por eles vivenciado,
Prolongado com arte e sapiência.
E no ardor de ditosa experiência
Juraram repetí-la a vida inteira
Até o findar das luzes do seu fado.
AMOR VETUSTO
Amaram-se como nos velhos tempos
Esquecidos da ingrata senescência.
E a chama do prazer, em opulência,
Lhes valeu o melhor dos passatempos.
Enquanto bem-te-vís em sinfonia
Saltitavam nos galhos de um ipê
Os amantes em doce balancê
Performavam a sua fantasia.
Tão intenso como na vez primeira,
Foi o amor por eles vivenciado,
Prolongado com arte e sapiência.
E no ardor de ditosa experiência
Juraram repetí-la a vida inteira
Até o findar das luzes do seu fado.