Soneto 216: Sem algemas, sem mordaças!

Não quero impor nenhuma mordaça,

Nem mesmo colocar-te uma algema,

Tudo isso são meros estratagemas,

De amor que se desfaz, vira fumaça!

Cantas a fim de teres um amor liberto,

É certo que não queres compromisso,

Tu queres apenas um amor já submisso,

Ficas a propor um tudo, nada ao certo!

Contudo fica esperto, tempo passa...

Senão, viverás no triste passado,

Desse amor que fora jogado às traças!

Não deixes que tua pirraça desfaça,

Esse caso de amor tão apaixonado,

Disfarça, o perdão nunca foi uma farsa!

© SOL Figueiredo

06/06/2012 – às 22:35h

SOL Figueiredo
Enviado por SOL Figueiredo em 07/06/2012
Reeditado em 07/06/2012
Código do texto: T3710368
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