SEGREDOS...
Segredos são meus medos de descobrir o que sou,
Não são meras palavras proferidas e sem sabor,
São gostos do passado, gritos do ecoar da dor,
Esquecidos sonhos e ou pesadelos ou o que restou.
Mas, no fundo, são os mesmo que os teus,
Em intensidade crua, sem maldade, são efeitos,
De uma única causa que em algum dia me converteu,
Numa caixa preta de muitos e frios defeitos.
Contá-los não preciso, demonstro de outro jeito:
Feche teus olhos e observe em teu íntimo breu,
Entenderá o que é preciso e o que já sofreu.
Caso contrário, esqueça. Nada será desfeito,
Fingirei que na vida nada me prometeu,
E que tua passagem nela nada comprometeu.