Soneto das Lembranças
Levantam-se as letras adormecidas
Lembranças antigas, agora vivas,
Daquele porta retrato, amortecidas
Saem as imagens,recordações impulsivas.
Aquecem labaredas nos porões
Eu queria muito , muito assim ...
Abrir janelas,fronteiras, mil portões
Apagar as sombras deste fim ...
Não pode a mente jamais esquecer ,
Deste jogo tão bem arquitetado ,
Deste eterno soneto ao alvorecer.
E já vão os anos nos cabelos brancos,
Outonos ,invernos,verões e primaveras
Sentada naquele olhar,naquele banco!
05/06/2012