VICISSITUDE
Não sei o que poderia ser amanhã.
Entretanto, não quero ser eu mesmo...
Eu desejo viver todos os sonhos
(Sonhos que não pertencem ao meu ser...).
As mudanças em mim são imperceptíveis,
Mas sei que não sou o eu que viveu ontem.
No entanto, o novo ser não traz alento...
Perseveram os sonhos ocos: prantos...
Talvez sejam os ecos: pesadelos
Da noite anterior a me assombrar,
Ou sonhos que preciso desvelar...
Clamei aos deuses por luz, no amanhecer,
A mesma luz que brilha desde o Leste,
Para impelir-me rumo ao que me deste...
Diógenes Jacó, Araripina, 05 de junho de 2012.
Não sei o que poderia ser amanhã.
Entretanto, não quero ser eu mesmo...
Eu desejo viver todos os sonhos
(Sonhos que não pertencem ao meu ser...).
As mudanças em mim são imperceptíveis,
Mas sei que não sou o eu que viveu ontem.
No entanto, o novo ser não traz alento...
Perseveram os sonhos ocos: prantos...
Talvez sejam os ecos: pesadelos
Da noite anterior a me assombrar,
Ou sonhos que preciso desvelar...
Clamei aos deuses por luz, no amanhecer,
A mesma luz que brilha desde o Leste,
Para impelir-me rumo ao que me deste...
Diógenes Jacó, Araripina, 05 de junho de 2012.