Continuum
Nascemos como filhos não despertos
No horizonte aflitivo da existência,
Vivendo nos destinos mais incertos
Que fluem do florão de nossa essência.
De que seria formada a permanência?
Pergunta nossa alma nos desertos,
Nos refolhos da oculta consciência,
Flameja o interior dos sóis abertos.
Qual seria a substância do soprar,
Feito a pedra caminhando para o Lar
Das supremas sensações do Universo?
Encontrar a si mesmo em cada ser,
Desde o átomo escuro a perecer,
´Té o fundo Recriar do Shiva imerso!