LENDA SONETADA
Um jovem frade, de alma pura e inocente,
Muito cansado dos trabalhos do convento,
Numa sombra se deitou por um momento,
Mais que depressa dormiu profundamente.
E quando acordou a tarde estava chegando,
Um sol mortiço já se deitava no horizonte,
A lua branca despontava atrás dum monte,
E um sino, na distância, ele ouviu tocando.
Com medo que já o estivessem procurando,
Para o convento como um bólido ele correu.
Mas que surpresa foi a sua em lá chegando:
Pois que tudo ali lhe era agora desconhecido.
Então, olhando um calendário ele percebeu,
Por duzentos anos ele havia então dormido!
Um jovem frade, de alma pura e inocente,
Muito cansado dos trabalhos do convento,
Numa sombra se deitou por um momento,
Mais que depressa dormiu profundamente.
E quando acordou a tarde estava chegando,
Um sol mortiço já se deitava no horizonte,
A lua branca despontava atrás dum monte,
E um sino, na distância, ele ouviu tocando.
Com medo que já o estivessem procurando,
Para o convento como um bólido ele correu.
Mas que surpresa foi a sua em lá chegando:
Pois que tudo ali lhe era agora desconhecido.
Então, olhando um calendário ele percebeu,
Por duzentos anos ele havia então dormido!