CHORO (SN25)
Vem quando a mágoa já não se contém
Prostra o mortal num inferno para o além
Lágrimas sem saber o porquê escorrem
Na face do coração cansado, elas morrem.
Tristezas ocultas choram por si sem chorar
O intenso morrer devagarinho se esvaindo
Ocultos os sons do universo se avizinham
No juizo final todos os prantos aproximam.
Desabafos feridos em circular mundo
Concretos por certo, vertem em marés
Na jornadas íngremes do inverso.
Introspecção de um mundo calado
Facultativo à quem leva no desvario
Clamor aos deuses do indeterminado.
Vem quando a mágoa já não se contém
Prostra o mortal num inferno para o além
Lágrimas sem saber o porquê escorrem
Na face do coração cansado, elas morrem.
Tristezas ocultas choram por si sem chorar
O intenso morrer devagarinho se esvaindo
Ocultos os sons do universo se avizinham
No juizo final todos os prantos aproximam.
Desabafos feridos em circular mundo
Concretos por certo, vertem em marés
Na jornadas íngremes do inverso.
Introspecção de um mundo calado
Facultativo à quem leva no desvario
Clamor aos deuses do indeterminado.