Soneto 212: Caminhos e descaminhos!
Por vezes, o destino nos prega peça,
Juntando caminhos já tão dispersos,
Alinhando-os todos em mesmos versos,
Não há distância, nem nada que impeça!
Destino de tão louco e aventureiro.
Percorre o mundo inteiro, o universo,
Agarra o primeiro, então eu converso,
Apaixono e entrego o corpo inteiro!
Nos percalços do destino, com pés
Já descalços, eu logo desatino,
Teu amor fora meu calço, até declino!
Por tantas voltas da vida e seu viés,
Encarregara-se sim do descaminho,
Impondo um fim, em nosso caminho!
© SOL Figueiredo
03/06/2012 – às 10:40h