“Ô GORDINHA MALVADA”
Valdemiro Mendonça
Cabelos cor de palha madura,
Olhos coloridos de azul celeste,
Não imaginei viver tal apertura
Nem o destino ser tão cafajeste.
Viajando, pouso a beira estrada,
E a privada é fora lá no terreiro.
Comida é ótima engordurada,
Madrugada corro ao banheiro.
Luar claro o planeta é do miro
Privada turca só agachadinho,
Fumando dormitei sem suspiro.
O chinelo soou acordou o Mirinho
A bundona na porta soltou o tiro,
A gorda sujou a cara do lourinho.
Trovador.