"PORTA CELESTIAL"
Pobre ser que um sonho jamais buscou na vida,
Que um ideal nunca lhe foi parte de sua existência,
Que entre o grande e o pequeno, este é sua conveniência,
Visto que aquele requer luta incessante, ou coisa parecida.
Pobre alma nesse corpo vazio de desejos, sem consciência
De que o fruto é a culminância de uma semente adubada,
De que os atropelos são uma constante na jornada,
E que em momento algum são conseguidos pela competência.
Pobre espírito vagante que jamais curvou seu joelho
Qual narcisista que somente o que lhe apraz ele vê no espelho
Qual intolerante que à vida conserva apenas o que lhe importa.
Pobre figura não mais que coadjuvante em passagem,
Sua peregrinação é caso decidido por toda essa viagem,
Logo, não perca a oportunidade de receber a chave da Celestial Porta.
(ARO. 2009)
Pobre ser que um sonho jamais buscou na vida,
Que um ideal nunca lhe foi parte de sua existência,
Que entre o grande e o pequeno, este é sua conveniência,
Visto que aquele requer luta incessante, ou coisa parecida.
Pobre alma nesse corpo vazio de desejos, sem consciência
De que o fruto é a culminância de uma semente adubada,
De que os atropelos são uma constante na jornada,
E que em momento algum são conseguidos pela competência.
Pobre espírito vagante que jamais curvou seu joelho
Qual narcisista que somente o que lhe apraz ele vê no espelho
Qual intolerante que à vida conserva apenas o que lhe importa.
Pobre figura não mais que coadjuvante em passagem,
Sua peregrinação é caso decidido por toda essa viagem,
Logo, não perca a oportunidade de receber a chave da Celestial Porta.
(ARO. 2009)