SONETINHO LEVADO
Meu sonetinho vai perneta claudicando
por sobre a métrica incorreta e bamba.
E pra mostrar o seu traquejo bamba,
depois retorna aos doze passos desfilando.
Meu sonetinho samba, vai sorrindo,
por entre o verso, lança beijo, faz mesura,
e bota o jambo no espondeu, troqueu, cesura
e estica a esticológica escandindo.
O meu soneto vagabundo quer o belo,
pintar palavra nos encantos do singelo,
brincar em alma que revoa toda.
Deseja que se danem convenções inúteis
do poetastro que se afunda em regras fúteis
e que o pedante sabichão se f*.