Acorda Poesia!
Acorda Poesia!
Jorge Linhaça
Vejo a poesia dormindo latente
Adormecida em lençóis de cetim
Sonhando o amor em versos sem fim
Sempre em busca da paixão ardente
Tantas tragédias em torno da gente
Tão poucos linhas ou versos enfim
Acorda poesia, dizei-me que sim
Que não te quedas pra sempre indolente
Toma ao poeta e veste-lhe a mão
C’oa fina luva do sátiro verso
Que ele escreva sua indignação
Que erga sua voz contra o que é perverso
Acorda poesia, não digas que não
Faz tua parte é só o qu’eu peço.
Salvador, 1 de junho de 2012.