Amor e luxúria
Vejo arderem nos meus olhos a sua alva face.
E rubro como a labareda teu fogo me invade.
Ouço vozes de além-mar que amanhecem meu dia...
E o canto da cotovia me anima em sinfonia...
Sou um pássaro ainda, em minha evolução - que se passa...
E a herança que não cansa, me enaltece o viver...
Solitário e embevecido - assim cheio de poder...
Eu sinto no martírio humano: A prisão que faz-me néscio.
Amor e luxúria dentro dos calabouços: Sem tesouros...
Ancoradas em Pegeuots...que simbolizam os séculos...
De infames desonestos, que apenas serão restos de querer.
Amo a terra, amo o mar, sou semente, sou jardim...
Misturo-me aos incautos, apenas por não ter fim...
Essa minha desventura...inaudita...e imorredoura...